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Zigoni, o Gênio Rebelde do Futebol, Detona o Futebol Moderno: 'Tudo Virou Robô, a Tecnologia Nos Roubou'

2025-08-26
Zigoni, o Gênio Rebelde do Futebol, Detona o Futebol Moderno: 'Tudo Virou Robô, a Tecnologia Nos Roubou'
Corriere della Sera

Gianfranco Zigoni, apelidado de 'George Best italiano', continua sendo uma lenda do futebol, mesmo aos 80 anos. Conhecido por suas extravagâncias e dribles incríveis, Zigoni não poupa críticas ao futebol moderno, expressando sua frustração com a crescente influência da tecnologia e a perda da paixão e espontaneidade no esporte.

Em uma entrevista recente, o ex-jogador, famoso por suas excentricidades dentro e fora de campo, declarou: 'O futebol de hoje é de robôs. A tecnologia nos pregou uma peça.' Zigoni lamenta a padronização dos jogadores, a falta de improvisação e a obsessão por dados e estatísticas que, segundo ele, sufocam a criatividade e a magia do jogo.

Zigoni, que brilhou em clubes como o Como e a Juventus, personifica uma era de futebol mais livre e imprevisível. Sua carreira foi marcada por momentos de genialidade, mas também por controvérsias e excessos, o que lhe rendeu a alcunha de 'George Best italiano'. Ele era conhecido por sua habilidade de driblar adversários com facilidade e por sua vida social vibrante, que muitas vezes ofuscava suas performances em campo.

Agora, à beira dos 80 anos, Zigoni observa com pesar a transformação do esporte que tanto amou. 'Os jogadores de hoje são todos iguais, programados', afirma. 'Não há mais espaço para a individualidade, para a ousadia, para o erro. Tudo é calculado, ensaiado, repetido. Onde foi parar a emoção, a paixão, o prazer de jogar?'

Zigoni critica a influência excessiva dos empresários e das redes sociais, que, segundo ele, transformaram os jogadores em produtos e consumidores em fãs superficiais. 'Eles pensam mais em likes e seguidores do que em fazer um bom jogo', lamenta. 'O futebol virou um espetáculo midiático, onde a imagem vale mais do que o talento.'

Apesar de suas críticas contundentes, Zigoni ainda nutre esperança de que o futebol possa recuperar sua essência. 'Eu acredito que ainda há jogadores com talento e paixão, mas eles precisam se libertar das amarras da tecnologia e do marketing', diz. 'Eles precisam voltar a jogar com o coração, com a alma, com a alegria de quem ama o futebol.'

Zigoni é um lembrete de que o futebol, em sua essência, é um jogo de paixão, criatividade e improvisação. Um esporte que deve ser apreciado pela beleza de seus movimentos, pela emoção de seus lances e pela alegria de seus torcedores. Um esporte que não pode ser reduzido a números, estatísticas e algoritmos.

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